ENSAIOS E PESQUISAS

CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL

Disciplina: Polímeros

Profa YÊDA MEDEIROS BASTOS DE ALMEIDA



PLANO DE ENSINO

20 SEMESTRE DE 2011



Aula
Data
Conteúdo Programático
01
10/08
Apresentação, plano de aula, bibliografia, sistema de avaliação. Histórico/Generalidades/conceitos básicos de polímeros. Classificação de polímeros.
02
17/08
Estrutura e propriedades dos polímeros. Propriedades físicas, químicas e mecânicas dos polímeros. Principais polímeros.
03
24/08

Massa Molecular Média; Distribuição e Grau de polimerização. Exercícios.

04
31/08
Polimerização por condensação. Aspectos cinéticos gerais, etapas e condições adequadas.

07/09
Feriado – Dia da Independência
05
14/09
Resolução de exercícios
06
21/09
1ª Avaliação
07
28/09
Polimerização por adição em cadeia. Polimerização por adição de radicais livres. Polimerização aniônica e catiônica.
08
05/10
Cinética da polimerização por cadeia. Copolimerização. Cinética de copolimerização.

12/10
Feriado – Nossa Senhora Aparecida
09
19/10
Polimerização em massa, em suspensão, em emulsão e em solução.
10
26/10
Conceitos básicos de reologia. Fluidos newtonianos e não newtonianos. Principais equações reológicas. Viscoelasticidade.

02/11
Feriado - Finados
11
09/11
Processamento de polímeros. Preparação de plásticos: aditivação, misturas, plastificação.

14/11
Não haverá aulas
12
16/11
Processamento de polímeros e análise e caracterização de polímeros
13
23/11
2ª Avaliação
14
30/11
Revisão
15
07/12
2a CHAMADA
16
14/12
EXAME FINAL



* Este plano de ensino pode sofrer alterações de acordo com o andamento desta disciplina.



BIBLIOGRAFIA



ü CALLISTER, Jr., W.D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução 7ª edição. LTC Editora, 2008, 704 pp.



ü ODIAN, G. Processos de Polimerização. 4ª edição. John Wiley & Sons, 2004.

ü STEVES, M.P. Polymer Chemistry. 3ª edição. Oxford University Press.1999.



ü CANEVAROLO Jr, S. V. Ciência dos Polímeros 2ª Edição "Sebastião V. Canevarolo Jr. Editora Artliber, 2006.



ü LUCAS, E.F., SOARES, B.G., MONTEIRO, E. Caracterização de polímeros - Determinação de peso molecular e análise térmica. Editora E-papers, 2001.



IMPORTANTE:



w Poderá ser concedida 2a chamada exclusivamente para exame final ou para uma avaliação parcial especificada no plano de ensino da disciplina.



w A concessão de 2a chamada dependerá da justificativa apresentada, com documentação comprobatória, para a falta do aluno na data prevista, mediante requerimento entregue ao coordenador do curso ou da área dentro do prazo de 05 (cinco) dias úteis decorridos da realização da prova pela sua turma.
 **************************************************************************

AULA 1  -  VEJA PÁGINA DE VÍDEOS:




************************************************

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
Certificação de sacolas plásticas tipo camiseta - PE-017.03
Data: Dez.2006  -  Pág. Nº 1/10
  
SUMÁRIO
Histórico das revisões
          1 Objetivo
          2 Referências normativas
          3 Definições
          4 Siglas
          5 Descrição do processo de certificação
          6 Manutenção da certificação
          7 Marcação dos produtos certificados
          8 Autocontrole do fabricante
    
Histórico das revisões
          Revisão Data Descrição da alteração Observações
          02 19/12/06 Atualização do logo
          03 20/12/06 Alteração da definição de família
          Detalhamento dos requisitos de SGQ
          Elaboração Verificação Aprovação
          Felipe Dytz Guy Ladvocat Antonio Carlos B. Oliveira
          Assistente Técnico Gerente Técnico Gerente Geral


ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
Certificação de sacolas plásticas tipo camiseta - PE-017.03
Data: Dez.2006  -  Pág. Nº 2/10
    

1 Objetivo
      Este procedimento específico estabelece o processo para concessão e manutenção da certificação de
      Sacolas plásticas tipo camiseta, em conformidade com a norma ABNT NBR 14937:2005 e este
      procedimento específico.
     Este procedimento específico atende aos requisitos do modelo 5 de certificação recomendado pelo 
     Comitê
    de Avaliação de Conformidade da Organização Internacional para Normalização - ISO.
    Este procedimento específico complementa os requisitos relacionados no PG-02 – Avaliação 
    da Conformidade.
  
2 Referências normativas
     Os documentos relacionados a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
     prescrições válidas para este procedimento. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta
     publicação. Como os documentos estão sujeitos a revisão, recomenda-se àqueles que utilizem este
     procedimento, que verifiquem a conveniência de utilização de edições mais recentes dos documentos
     indicados. A ABNT mantém registros dos documentos válidos atualmente.
     - Resolução nº 105 de 19/05/1999 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
     - ABNT NBR 14937:2005 - Sacolas plásticas tipo camisetas - Requisitos e métodos de ensaio
     - ABNT NBR 14474:2000 - Filmes plásticos - Verificação da resistência à perfuração estática
     - ABNT NBR ISO 9001 - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos
     - PG-02.03:2006 - Avaliação da Conformidade
   
3 Definições
     Para os efeitos deste procedimento são adotadas as definições constantes no PG-02 e na Norma ABNT
     NBR 14937:2005, e a definição abaixo:
  
3.1 Família de produtos
     Conjunto de produtos de características construtivas essencialmente semelhantes e que correspondem à
     mesma classificação.
    No caso de sacolas plásticas tipo camiseta, conforme a norma ABNT NBR 14937, as famílias de  
    produtos
   devem ser caracterizadas considerando a tabela 1.
            Tabela 1
            Família Capacidade nominal (gramas)
            A 1 a 999
            B 1000 a 4999
           C 5000 a 9999
           D Acima de 10000


ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
Certificação de sacolas plásticas tipo camiseta - PE-017.03
Data: Dez.2006  -  Pág. Nº 3/10
  
4 Siglas
As siglas empregadas no texto deste procedimento específico são as seguintes:
          CT - Coordenação Técnica
          GT - Gerente Técnico
          PG - Procedimento Geral
          PE - Procedimento Específico
  
5 Descrição do processo de certificação
5.1 Documentação requerida
  A Fabricante envia para a ABNT a documentação abaixo relacionada para análise:
    a) catálogos, folhetos, manual de instalação, manual técnico etc. que contenham a(s) specificação(ções) 
        técnica(s) do(s) produto(s) para os quais se faz a solicitação;
    b) identificação da marca usada para a comercialização do(s) produto(s);
    c) comprovação da formalização da representação legal entre o Fabricante e seu representante que     
        explicite a responsabilidade legal com relação aos produtos alvos da solicitação, quando esta for  
        efetuada pelo Fabricante instalado fora do território nacional, por seu representante ou por um  
        importador;
    d) cópia do Contrato Social registrado em Junta Comercial;
    e) cópia do CNPJ.
     
5.2 Análise preliminar do processo
     A documentação é analisada preliminarmente quanto ao seu conteúdo e adequação, resolvendo-se junto à
     fabricante eventuais pendências.
    
5.3 Pré-auditoria 
     Após a análise da documentação apresentada, deve ser realizada uma pré-auditoria nas instalações da
     fabricante para verificar o funcionamento do autocontrole, conforme descrito no capítulo 8, e para
     confirmar parte das informações constantes da documentação apresentada.
  
5.4 Auditoria de certificação
     Uma vez eliminadas quaisquer dúvidas ou pendências da documentação, bem como solucionadas
     quaisquer observações apontadas na pré-auditoria, será realizada a auditoria de certificação, que deverá
     abranger os seguintes aspectos:
    
5.4.1 Avaliação dos projetos
     O auditor deve avaliar na empresa os projetos referentes a cada produto a ser certificado de forma a
     atestar a conformidade do produto quanto ao projeto e memorial descritivo.

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
Certificação de sacolas plásticas tipo camiseta  -  PE-017.03
Data: Dez.2006  -  Pág. Nº 4/10

5.4.2 Avaliação dos requisitos específicos das Normas técnicas
     O auditor deve avaliar se produto, objeto da certificação, atende aos requisitos específicos constantes das
     normas de referência. Para realizar esta avaliação de requisitos específicos o auditor deve usar a lista de
     verificação de produto.
  
5.4.3 Requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade
     Durante a auditoria serão avaliados os requisitos mínimos do sistema de gestão da qualidade
     estabelecidos nos itens de 5.4.3.1 a 5.4.3.14.
     Caso o fabricante tenha o sistema de gestão da qualidade certificado por outro organismo de certificação
     acreditado por entidade membro do acordo de reconhecimento multilateral do IAF, não será necessária a
     realização da auditoria do sistema de gestão da qualidade.
     Neste caso, a ABNT deverá solicitar cópias dos relatórios das auditorias realizadas, tratamento das     
     nãoconformidades encontradas, bem como, informações sobre suspensão ou cancelamento da
    certificação, de forma a confirmar a manutenção do sistema de gestão da qualidade do fabricante, bem
    como se seu escopo abrange os produtos sujeitos à certificação.
    Caso seja evidenciado que o sistema de gestão da qualidade não está implementado adequadamente, não
    está válido ou não abrange a realização dos produtos sujeitos à certificação, a ABNT deverá realizar
    auditoria no Sistema de Gestão da Qualidade do fabricante, considerando os itens relacionados no item
    5.4.3.
    Caso a certificação do fabricante seja aceita pela ABNT, mas, entretanto, sejam detectados problemas no
    sistema de gestão da qualidade durante a auditoria do produto, a ABNT poderá apontar
    não-conformidades também no sistema de gestão da qualidade.
    
5.4.3.1 Controle de documentos
     Um procedimento documentado deve ser estabelecido para definir os controles necessários para a análise
     crítica, aprovação, atualização e distribuição de documentos, evitando-se o uso não intencional de
     documentos obsoletos.
   
5.4.3.2 Controle de registros
     A fim de prover evidências da conformidade, registros devem ser mantidos legíveis, prontamente
     identificáveis e recuperáveis.
    
5.4.3.3 Recursos humanos
      O pessoal que executa atividades que afetam a qualidade do produto deve ser competente, com base em
      educação, treinamento, habilidade e experiência apropriada. A organização deve fornecer treinamento ou
      tomar ações para satisfazer essas necessidades de competência para a realização do produto.
   
5.4.3.4 Infra-estrutura
     O fabricante deve prover e manter a infra-estrutura necessária para alcançar a conformidade do produto,
      incluindo equipamentos de processo, edifícios, instalações e serviços de apoio.
   
5.4.3.5 Planejamento da realização do produto
      O fabricante deve planejar e desenvolver os processos necessários para a realização do produto,
       determinando requisitos, estabelecendo processos e recursos específicos para o trabalho, verificação,
       validação, monitoramento, inspeção e ensaios requeridos para a aceitação do produto.
(      )
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
Certificação de sacolas plásticas tipo camiseta
PE-017.03
Data: Dez.2006
Pág. Nº 5/10
5.4.3.6 Verificação do produto adquirido
O fabricante deve estabelecer e implementar inspeção e verificação nos insumos adquiridos de seus
fornecedores, para assegurar que atendem aos requisitos de aquisição especificados.
5.4.3.7 Controle de produção
O fabricante deve realizar a produção com o uso de equipamentos adequados, implementando medição e
monitoramento, fornecendo instruções de trabalho e informações claras que descrevam as características
do produto.
5.4.3.8 Identificação e rastreabilidade do produto
O fabricante deve estabelecer um meio de identificar o produto ao longo da realização da produção, para
fins de monitoramento e medição.
5.4.3.9 Preservação do produto
O fabricante deve preservar a conformidade do produto durante os processos de armazenamento e
entrega, posteriores à etapa de produção do mesmo.
5.4.3.10 Controle de dispositivos de medição e monitoramento
O fabricante deve determinar as medições e monitoramentos a serem realizados nos produtos, bem como
os dispositivos necessários, assegurando que estejam devidamente calibrados e utilizados de forma
correta.
Os resultados devem ser registrados e mantidos, e deve ser tomada ação apropriada em qualquer produto
ou dispositivo afetado.
5.4.3.11 Medição e monitoramento de processos
Métodos adequados para monitoramento devem ser aplicados para demonstrar a capacidade dos
processos em alcançar os resultados planejados, sendo passíveis de ações corretivas, quando tais
resultados não forem alcançados.
5.4.3.12 Medição e monitoramento de produto
O fabricante deve medir e monitorar se as características do produto estão sendo atendidas. Produtos nãoconformes
devem ser retidos, e a causa da não conformidade identificada e corrigida. O produto só deve
ser liberado quando atender plenamente aos requisitos exigidos.
5.4.3.13 Ação corretiva
O fabricante deve executar ações corretivas para eliminar as causas de não-conformidade, assegurando
que elas não venham a ocorrer novamente.
5.4.3.14 Controle de produto não-conforme
O fabricante deve ter um procedimento documentado assegurando que produtos que não estejam
conformes com os requisitos do produto são identificados e controlados para evitar seu uso ou entrega não
intencional, devendo também definir as responsabilidades e autoridades relacionadas para lidar com os
produtos não-conformes.
5.4.4 Avaliação do laboratório de autocontrole
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
Certificação de sacolas plásticas tipo camiseta
PE-017.03
Data: Dez.2006
Pág. Nº 6/10
Caso seja aplicável, o auditor irá avaliar o laboratório de autocontrole do fabricante para atestar a
capacidade deste para realização dos ensaios de conformidade.
5.4.5 Coleta de amostras
O auditor irá coletar na expedição do fabricante o número de amostras estabelecidas no item 5.6. Este
número de amostras será coletado para cada modelo de forma a poder caracterizar a família de produtos,
objeto da certificação.
A coleta de amostras para ensaios deve abranger corpo(s) de prova, contra-prova e testemunha.
A prova deve ser encaminhada ao laboratório de referência. A contra-prova e a testemunha devem ser
lacradas e armazenadas na empresa, até que todos os ensaios estejam concluídos.
O tamanho da amostra da contra-prova e da testemunha é idêntico ao de prova.
5.5 Condições de amostragem
Os produtos devem ser avaliados por família e por unidade produtiva. Esta amostragem inicial deve ser
realizada com coleta de material na fábrica.
5.5.1 Para cada família de produto, serão selecionadas amostras conforme Tabela 2. As amostras devem
ser escolhidas aleatoriamente entre produtos de lotes distintos, sempre que possível.
5.5.2 A escolha do laboratório a ser utilizado para os ensaios deverá seguir a sistemática estabelecida no
PG-02.
5.5.3 No caso de utilização de laboratórios externos, ou de coleta no mercado, cada amostra deve ser
constituída de 4 corpos de prova do produto (prova, contra-prova, testemunha e autocontrole), os quais
devem ser coletados de um mesmo lote de fabricação.
5.6 Ensaios
Para a avaliação da conformidade das sacolas plásticas tipo camiseta deve ser realizado os ensaios
previstos na tabela 2.
Tabela 2
Número do
ensaio Ensaios Item da NBR
14937:2005
Quantidade de
amostras
1 Aspecto visual 5.2 5
2 Verificação dimensional 5.3 5
3 Resistência ao impacto por queda de dardo 5.4 20
4 Resistência das sacolas à carga dinâmica 5.5 10
5 Resistência das sacolas à carga estática 5.6 5
6 Resistência à perfuração estática 5.7 10
5.7 Avaliação inicial da qualidade
Para aprovação da concessão da marca de conformidade, as amostras ensaiadas devem ser 100%
aprovadas nos ensaios relacionados no item 5.6, bem como a avaliação dos requisitos da qualidade
exigidos no item 5.4 deve demonstrar conformidade ao longo de todo o processo.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
Certificação de sacolas plásticas tipo camiseta
PE-017.03
Data: Dez.2006
Pág. Nº 7/10
Caso a amostra de prova seja reprovada, a empresa deverá encaminhar as amostras de contra-prova e
testemunha para o laboratório, onde ambas deverão ser ensaiadas. Havendo reprovação de alguma destas, a
amostra deverá ser considerada reprovada e o produto não poderá receber a marca de conformidade ABNT.
5.8 Concessão da certificação
Cumpridas as etapas anteriores, a CT emite um parecer conclusivo e encaminha o processo para análise
do GT. Caso o processo de certificação seja aprovado pelo GT, a ABNT emitirá o Certificado da Marca de
Conformidade ABNT.
No caso de reprovação, as razões desta reprovação devem ser comunicadas à Fabricante para que esta possa
tomar as ações corretivas necessárias e retomar o processo de certificação. As ações corretivas, bem como as
ações a serem tomadas para a retomada do processo de certificação devem ser acordadas com a ABNT.
5.9 Confirmação da certificação
Três meses após a concessão da certificação, a ABNT deverá coletar no mercado uma amostra de cada
um dos produtos certificados, que deverão ser ensaiados para confirmação da certificação. A coleta e os
ensaios deverão ser realizados conforme os itens 5.5 e 5.6 deste procedimento, respectivamente.
6 Manutenção da certificação
Após a concessão da Certificação, a ABNT deve realizar o controle para verificar se o Fabricante mantém
as condições técnico-organizacionais que deram origem à certificação. Este controle deve ser realizado
mediante:
a) auditorias periódicas anuais no sistema de gestão da qualidade;
b) avaliação do laboratório de autocontrole do Fabricante;
c) inspeções técnicas anuais no autocontrole do Fabricante;
d) verificação da qualidade do produto e da precisão do autocontrole do Fabricante, por meio de coletas
de amostras na fábrica e no comércio (se possível) e realização de ensaios.
Os resultados do item d, acima, devem ser enviados ao Fabricante. No caso de ocorrência de nãoconformidade
o Fabricante deve apresentar um plano de ação em até 15 dias, para avaliação da ABNT.
6.1 Amostragem no Fabricante e no comércio
De todos os tipos de produtos produzidos pelo Fabricante, a ABNT ou a entidade por ela contratada deve
coletar aleatoriamente amostras de cada família, de lotes de fabricação distintos. Para cada tipo deve-se
tomar a quantidade de amostras constantes da tabela do item 5.6.
Nas coletas realizadas nas auditorias periódicas deverão escolher-se, sempre que possível, amostras
constituídas por acessórios que complementem os tipos, subtipos e dimensões de produtos já coletados e
ensaiados em auditorias anteriores, de modo a cobrir-se toda a gama de acessórios objeto de certificação.
No caso de utilização de laboratórios externos, cada amostra deve ser constituída de 4 corpos de prova do
produto (prova, contra-prova, testemunha e autocontrole), os quais devem ser coletados de um mesmo lote de
fabricação.
Quando a coleta de amostras for realizada no comércio o Fabricante certificado deve ser informado pela
ABNT para que acompanhe a coleta e reponha os estoques do seu revendedor, distribuidor ou cliente.
Na época da coleta de amostras, o fabricante deve dispor no depósito uma quantidade de produtos que
permita realizar a avaliação da qualidade.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
Certificação de sacolas plásticas tipo camiseta
PE-017.03
Data: Dez.2006
Pág. Nº 8/10
6.2 Ensaios
Os ensaios a serem realizados durante a fase de manutenção da certificação são os relacionados na
Tabela 2.
6.2.1 Avaliação da conformidade
Para manutenção da certificação, aplicam-se os mesmos critérios estabelecidos no item 5.7.
Caso ocorram não-conformidades em qualquer dos produtos ensaiados durante esta fase, a certificação do
produto não-conforme será suspensa até a resolução do problema.
Após a implementação das ações corretivas, a periodicidade da amostragem para ensaios deste produto
deve passar para trimestral até que se obtenham as condições iniciais de conformidade (mínimo duas
coletas), quando então a periodicidade deve voltar a ser semestral.
Se depois de concedida a Marca de Conformidade ABNT, ou durante o processo de concessão, ocorrerem
mudanças nas Normas Técnicas pertinentes ao produto, a ABNT deve conceder um prazo que permita aos
Fabricantes Certificados a adequação dos ensaios e requisitos modificados.
6.3 Autocontrole
O funcionamento do autocontrole e sua operação estão estabelecidos no capítulo 8.
6.4 Renovação da certificação
A renovação da certificação, a cada 3 anos, será automática com emissão anual de certificado.
Caso o produto certificado apresente diferentes especificações dentro de uma mesma família, devem ter
sido coletadas amostras, durante os 3 anos, de todas as especificações, conforme item 5.5.1
A ABNT irá providenciar a realização de auditoria, coleta de amostras e ensaios.
7 Marcação dos produtos certificados
7.1 Identificação da Marca de Conformidade ABNT
A Identificação da Marca de Conformidade ABNT para produtos certificados conforme a norma ABNT NBR
14937 é representada abaixo:
Diâmetro mínimo de 1 cm
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
Certificação de sacolas plásticas tipo camiseta
PE-017.03
Data: Dez.2006
Pág. Nº 9/10
7.2 Sistemática de marcação
Os tipos de sacolas plásticas tipo camiseta que tenham sido devidamente aprovados para o uso da Marca
de Conformidade ABNT devem ser marcados com:
a) o logotipo da Marca de Conformidade ABNT com um diâmetro mínimo de 1 cm;
b) para o caso da marcação ser realizada em etiquetas ou em embalagens, a cor do logotipo deve ser
preferencialmente preta.
8 Autocontrole do Fabricante
As rotinas de autocontrole para os produtos acabados devem considerar todos os ensaios de caracterização
exigidos pela especificação do produto, bem como estabelecer as condições de amostragem de forma a
garantir representatividade dos resultados em relação ao total da produção. O controle de fabricação deve
garantir a qualidade e homogeneidade dos produtos obtidos.
Para a fase de manutenção da Marca de conformidade ABNT, os modelos de impressos informativos dos
resultados de ensaios do autocontrole (certificado, relatório ou mapa-resumo), que devem ser utilizados para a
avaliação anual da ABNT, devem ser definidos em conjunto entre o Fabricante certificado e a ABNT.
8.1 Controle sobre o processo de fabricação
O Fabricante deve documentar, efetuar e registrar, no seu processo de fabricação, os ensaios de rotina
estabelecidos na Tabela 3, abaixo:
Tabela 3
Nº Inspeções e Ensaios Freqüência mínima de realização e
dimensão da amostra Requisitos de conformidade
A produção é considerada conforme quando o número de
defeitos encontrados nos corpos de prova estiver dentro
da tolerância estabelecida abaixo.
Quantidade de defeitos por m2 Tamanho
4 defeitos Maiores que 1 mm
16 defeitos De 0,5 a 1 mm
64 defeitos De 0,25 a 0,49 mm
1 Aspecto visual
De cada lote de fabricação devem ser
retiradas 5 amostras de sacolas para a
realização da inspeção.
Caso contrário, o lote será considerado não-conforme.
2
Verificação
dimensional
De cada lote de fabricação devem ser
retiradas 5 amostras de sacolas para o
ensaio e 5 amostras como contra-prova
A produção é considerada conforme quando todas as
cinco unidades inspecionadas respeitarem as tolerâncias
da Tabela 2 da ABNT NBR 14937. No caso de apenas
uma amostra estar fora da tolerância, deve ser refeita a
inspeção com a contra-prova e todas as amostras devem
ser aprovadas. Em caso de nova reprovação o lote será
considerado não-conforme.
3
Resistência ao
impacto por queda
de dardo
De cada lote de fabricação devem ser
retiradas 20 amostras de sacolas para o
ensaio.
A produção é considerada conforme quando, no mínimo,
10 corpos-de-prova resistam ao ensaio e não apresentem
ruptura. Caso contrário, o lote será considerado nãoconforme.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
Certificação de sacolas plásticas tipo camiseta
PE-017.03
Data: Dez.2006
Pág. Nº 10/10

Inspeções e
Ensaios
Freqüência mínima de realização e
dimensão da amostra Requisitos de conformidade
4
Resistência das
sacolas à carga
dinâmica
De cada lote de fabricação devem ser
retiradas 10 amostras de sacolas para o
ensaio e 10 amostras como contra-prova.
A produção é considerada conforme quando todas as 10
unidades resistam ao ensaio sem apresentar ruptura. No
caso de até duas sofrerem ruptura, deve ser refeito o
ensaio com a contra-prova e todas as unidades devem
ser aprovadas. Em caso de nova reprovação o lote será
considerado não-conforme.
5
Resistência das
sacolas à carga
estática
De cada lote de fabricação devem ser
retiradas 5 amostras de sacolas para o
ensaio e 5 amostras como contra-prova.
A produção é considerada conforme quando todas as
unidades ensaiadas resistam ao ensaio sem apresentar
ruptura após um período de 2 h ± 1 min. No caso de
apenas 1 unidade sofrer ruptura, deve ser refeito o
ensaio com a contra-prova e todas as unidades devem
ser aprovadas. Em caso de nova reprovação o lote será
considerado não-conforme.
6
Resistência à
perfuração estática
De cada lote de fabricação devem ser
retiradas 10 amostras de sacolas para o
ensaio.
A produção é considerada conforme quando, no mínimo,
8 sacolas resistirem ao ensaio e não apresentarem
ruptura. Caso contrário, o lote será considerado nãoconforme.
_______________